terça-feira, 7 de agosto de 2018

Prazer de Afrodite.
'O que será que será' que andam suspirando as borboletas deste imenso vergel?
Que desperdício exigir amor dos mais afastados, e lá vem o tédio da existência, a vontade de violência, o desejo de sentimentos e sensações fortes.  Ainda,  em nós, respira o velho modo de gritar, como verdade: Eu quero o que a vida me prometeu!
Essa 'humanidade de bem' raramente diz a verdade, nossa carne é tenra, nossa pele é de cordeiro e sangramos quando em altares de sacrifícios.
As borboletas cantam: quero sentir tuas mãos em meu rosto! E na noite de leve brisa, essas súplicas são capturadas naquela eterna canção de abismo... 
 Onde encontram-se os sonhos do sonho da vida?...Em vão...não vão...Acredita no amor...Espera horas,dias...anos. E ficam a fitar retratos e sonha..
Um sussurro de prazer vale mais do que mil páginas escritas com amor?
Fragmento do Livro "Se as borboletas falassem"...
07 agosto 2018

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